Longas

11/11 às 19h

Simonal – Ninguém sabe o duro que dei

Dir. Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, 2009, 84 min.

“Simonal – Ninguém sabe o duro que dei” traça a trajetória impressionante do ex-cabo de exército, que reinou soberano e acabou condenado ao ostracismo por um delito que jurava inocência. Através de depoimentos de amigos, inimigos e, principalmente, de imagens das exuberantes performances do grande artista, o filme mostra também as respostas que nunca apareceram. Simonal era informante da ditadura? Era favorável aos militantes? Ou seu maior crime foi ser negro, milionário, símbolo sexual num país e numa época em que existia muito racismo?
Bate-papo após a sessão com o diretor Cláudio Manoel e a jornalista Flávia Moreira.
12/11 às 19h

Ladrões de Cinema

Dir. Fernando Coni Campos, 1977, 127 min.

Durante o Carnaval, no Rio de Janeiro, uma equipe de cineastas norte-americanos tem seu material de filmagem roubado no bloco que eles estavam documentando. Os ladrões, do morro do Pavãozinho, resolvem eles mesmos fazer um filme, tendo a Inconfidência Mineira como tema. A população da comunidade adere à ideia com o mesmo espírito da preparação de uma escola de samba.
Bate-papo após a sessão com o filho do diretor, o músico Rubinho Jacobina e Ewerton Belico.
13/11 às 19h

Ato de Violência

Dir. Eduardo Escorel, 1980, 112 min.

Em liberdade condicional, após ter cumprido um terço da pena a que fora condenado, Antônio volta a cometer um crime quase idêntico ao primeiro: em um pequeno apartamento, no centro de São Paulo, estrangula e esquarteja uma mulher. Preso em Caxias, após quinze dias de fuga, Antonio admite ter cometido o crime, assim como fizera da primeira vez, mas não dá nenhum motivo para seu ato.
Bate-papo após a sessão com o diretor Eduardo Escorel e Claudia Mesquita.
14/11 às 19h

Espelho de Carne

Dir. Antonio Carlos da Fontoura, 1984, 102 min.

Para decorar seu novo apartamento o executivo Álvaro Cardoso compra em um leilão o espelho de cristal que decorava o quarto principal de um antigo bordel, o Palácio dos Prazeres de Madame Solange. Assim que é instalado no luxuoso apartamento, o espelho passa a emanar um estranho poder, que envolve o executivo, sua esposa, um casal de amigos, a vizinha desquitada e até mesmo a empregada, num frenesi erótico que rompe com todas as barreiras morais e psicológicas desses personagens. O espelho exerce seus estranhos poderes, até que o prazer torna-se horror: o espelho revela-se possuidor de algo demoníaco.
Bate-papo após a sessão com o diretor Antônio Carlos da Fontoura e o programação Samuel Marotta.
15/11 às 16h

Eros, o deus do amor

Dir. Walter Hugo Khouri, 1981, 115 min.

Marcelo Rondi, um rico empresário paulistano, dedica sua vida à busca de uma transcendência que o eleve a um plano acima das medíocres obrigações e aparências da vida cotidiana de um ser abastado: o sexo.
Bate-papo após a sessão com a atriz Nicole Puzzi e o crítico Donny Correia.